Dando lugar as últimas três
jornadas da primeira volta do Campeonato Distrital de Traquinas, a tarde do
último sábado, calorosa mas agradável para a prática, reuniu desta vez as várias
equipas no Estádio Municipal Prof. José Peseiro, em Coruche, colocando a nossa equipa em
confronto com o Sport Lisboa e Cartaxo, a Associação Recreativa do Porto Alto e o União
Futebol Clube de Almeirim.
Já mais habituados à
formalidade que este tipo de encontros exige, os nossos alunos, na estrutura
habitual de Gr+4x4+Gr, com jogos de 30 minutos divididos em duas partes,
usufruíram de experiências diversas, onde, incorporando momentos menos positivos
em termos de resultados como diferenciação em relação ao insucesso e aos conceitos
que nestas idades se tornam importantes consolidar de forma saudável, os nossos
campeões fizeram-no junto da sua equipa, em que apesar de difícil em alguns
momentos se torna uma necessidade. Assim, a união e convívio foram visíveis e
saudáveis, mantendo o comportamento exemplar que apenas por momentos, alguns
pela inquietante vontade de jogar, não se fez sentir. A tarde contou deste modo
com a alegre participação dos alunos Francisco Faria, Francisco Ferreira,
Guilherme Martins, Henrique Ricca, Henrique Ranhola, Miguel Dias, Pedro
Vicêncio, Rodrigo Fradique e Daniel Neves.
Vivenciando jogos com elevado
grau de equilíbrio entre as equipas, com relativa superioridade qualitativa das
equipas em atividade nos primeiros dois jogos, o que se fez sentir negativamente
nos resultados (ainda que de uma forma ligeira), este não foi motivo de menor
qualidade da nossa parte, potencializando nos jogos conteúdos provenientes do
processo de aprendizagem com evidente evolução relativamente aos comportamentos
coletivos de transição ofensiva e adequados níveis de circulação de bola. O
terceiro jogo, devido a forma excessivamente focalizada na finalização a todo o
custo por parte da equipa em atividade, conduziu a que o nosso jogo não
apresenta-se a qualidade dos jogos anteriores. Salientando contudo a maior
posse de bola, o que não resultou em mais golos devido a elevadas lacunas na
fase de finalização.
Potenciadas que são estas as
idades e em que a plasticidade neuronal e assim de aquisição de comportamentos
motores que irão no futuro emergir nos nossos jovens comportamentos o mais
adequados possíveis as diversas situações de jogo, com especificidade nos
constrangimentos do mesmo, estas são assim idades de experiências variadas, posicional
e emocionalmente, sendo que o ambiente competitivo, a aprendizagem em jogo, não
pode estar fora desta variedade a vivenciar. Para tal é preciso, desejável e
pedagógico que todos alunos, de forma equitativa (aproximadamente 30 minutos
de tempo efetivo de prática) e sobretudo adequada às suas potencialidades
dentro do que é uma equipa e uma performance global, praticar e errar para que
possa evoluir como atleta e jovem. Neste processo, os pais estão certamente
dentro e ativamente presentes. Para os pais dos nossos campeões esta é uma realidade
inerente e saudável, dando apoio e motivação de forma incansável e extremamente
positiva.
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